O quociente feminino da liderança
Nos dias de hoje, torna-se mais comum encontrar mulheres a desempenhar funções de topo, dentro das mais diversas organizações, nos mais variados contextos empresariais. A Boyden global executive search apresentou recentemente os resultados de um estudo sobre “Liderança e Poder no feminino”, que aponta para uma mudança do modelo de corporate governanceatual face ao crescente número de mulheres em posições de topo nas organizações.
A nova perspetiva de governance é a de que o gestor, homem ou mulher, deve procurar unir as competências masculinas (carisma, liderança, imparcialidade, capacidade de tomar decisões) às femininas (capacidade de estabelecer relações, empatia, abertura à opinião de terceiros, organização, conhecimento) no sentido de estabelecer um modelo misto de liderança que incorpore o quociente feminino.
Até agora, apenas 6% das mulheres ocupam cadeiras de poder em Portugal e na Europa apenas 14% ocupam lugares de chefia, mas este cenário tende a mudar, com a Comissão Europeia a produzir legislação para acelerar o acesso das mulheres, em paridade, aos cargos de topo na gestão empresarial.
Este modelo feminino de relação com o poder parece estar mais adaptado ao modelo de empresa mais flexível exigido pela atual evolução do panorama de negócios. De acordo com o estudo, um gestor do sexo feminino mais facilmente adota uma visão a longo prazo, ao conferir um peso acrescido a questões relacionadas como a sustentabilidade por oposição a vantagens imediatas.
Ao tema da diversidade e inclusão organizacionais vem juntar-se outro fortemente reconhecido, nomeadamente ao nível da União Europeia, como um dos maiores desafios das sociedades modernas, o da Work-Life Balance, sobretudo em tempos de instabilidade nos contextos laborais de trabalho e familiares.
A Siemens tem vindo a implementar um conjunto de ações com vista ao estabelecimento de políticas sociais e organizacionais “amigas da família” (Family-Friendly Policies), das quais se destacam a criação de infra-estruturas e serviços de apoio que contribuam para minimizar as desigualdades nas condições de acesso ao emprego e à ascensão na carreira profissional, até agora mais visíveis no universo de profissionais do sexo feminino.
A Siemens tem um programa de Diversidade com políticas e iniciativas que valorizam a inclusão e colaboração de diferentes formas de pensar, experiências, conhecimentos e qualidades individuais, a todos os níveis da organização e em todas as suas dimensões.
Um dos projetos desenvolvidos no âmbito desta estratégia é a rede GLOW (Global Leadership Organization of Women), que pretende ser uma plataforma para potenciar o crescimento das mulheres na Siemens, providenciando oportunidades de networking e dando visibilidade aos seus membros através de várias iniciativas, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento e suporte pessoal e profissional. No âmbito da celebração do Dia da Mulher, a Siemens realizou no mês passado, uma conferência que teve por objetivo a partilha de experiências entre top managersfemininas de grandes organizações nacionais, Galp energia, REN e Grupo Painhas, com contributos muito esclarecedores sobre a liderança no feminino.
É facto que a mudança de mentalidades é uma tarefa árdua e de grande responsabilidade, mas é um processo que temos que encetar hoje para alcançar uma mudança efetiva amanhã. As mudanças duradouras nas práticas organizacionais contribuem para o fortalecimento do papel económico e social das mulheres, mais dinâmico e com repercussões positivas em toda a economia.
A nova perspetiva de governance é a de que o gestor, homem ou mulher, deve procurar unir as competências masculinas (carisma, liderança, imparcialidade, capacidade de tomar decisões) às femininas (capacidade de estabelecer relações, empatia, abertura à opinião de terceiros, organização, conhecimento) no sentido de estabelecer um modelo misto de liderança que incorpore o quociente feminino.
Até agora, apenas 6% das mulheres ocupam cadeiras de poder em Portugal e na Europa apenas 14% ocupam lugares de chefia, mas este cenário tende a mudar, com a Comissão Europeia a produzir legislação para acelerar o acesso das mulheres, em paridade, aos cargos de topo na gestão empresarial.
Este modelo feminino de relação com o poder parece estar mais adaptado ao modelo de empresa mais flexível exigido pela atual evolução do panorama de negócios. De acordo com o estudo, um gestor do sexo feminino mais facilmente adota uma visão a longo prazo, ao conferir um peso acrescido a questões relacionadas como a sustentabilidade por oposição a vantagens imediatas.
Ao tema da diversidade e inclusão organizacionais vem juntar-se outro fortemente reconhecido, nomeadamente ao nível da União Europeia, como um dos maiores desafios das sociedades modernas, o da Work-Life Balance, sobretudo em tempos de instabilidade nos contextos laborais de trabalho e familiares.
A Siemens tem vindo a implementar um conjunto de ações com vista ao estabelecimento de políticas sociais e organizacionais “amigas da família” (Family-Friendly Policies), das quais se destacam a criação de infra-estruturas e serviços de apoio que contribuam para minimizar as desigualdades nas condições de acesso ao emprego e à ascensão na carreira profissional, até agora mais visíveis no universo de profissionais do sexo feminino.
A Siemens tem um programa de Diversidade com políticas e iniciativas que valorizam a inclusão e colaboração de diferentes formas de pensar, experiências, conhecimentos e qualidades individuais, a todos os níveis da organização e em todas as suas dimensões.
Um dos projetos desenvolvidos no âmbito desta estratégia é a rede GLOW (Global Leadership Organization of Women), que pretende ser uma plataforma para potenciar o crescimento das mulheres na Siemens, providenciando oportunidades de networking e dando visibilidade aos seus membros através de várias iniciativas, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento e suporte pessoal e profissional. No âmbito da celebração do Dia da Mulher, a Siemens realizou no mês passado, uma conferência que teve por objetivo a partilha de experiências entre top managersfemininas de grandes organizações nacionais, Galp energia, REN e Grupo Painhas, com contributos muito esclarecedores sobre a liderança no feminino.
É facto que a mudança de mentalidades é uma tarefa árdua e de grande responsabilidade, mas é um processo que temos que encetar hoje para alcançar uma mudança efetiva amanhã. As mudanças duradouras nas práticas organizacionais contribuem para o fortalecimento do papel económico e social das mulheres, mais dinâmico e com repercussões positivas em toda a economia.
Joana Garoupa
Diretora de Comunicação da Siemens Portugal
Diretora de Comunicação da Siemens Portugal
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